Estudo da Boa Vista aponta que o consumidor enxerga na tecnologia a possibilidade de realizar pesquisas de preços e de procedência dos produtos
Pesquisa da Boa Vista sobre os impactos da tecnologia no consumo mostra que 59% dos consumidores entrevistados entendem como vantagem nas compras feitas por e-commerce a possibilidade de pesquisar os preços dos produtos que desejam adquirir, antes de concretizarem a compra.
No atual cenário, no qual o novo coronavírus altera o modo como as pessoas se relacionam e consomem, observa-se o aumento das compras no comércio eletrônico, assim como dos serviços de entrega (delivery).
Devido à pandemia, muitas empresas estão revendo o modo como oferecem os seus produtos e serviços para tentar minimizar os impactos na saúde dos negócios, assim como ampliam ou agilizam o acesso de seus clientes em lojas on-line.
Do outro lado, os consumidores, especialmente os menos conectados, estão se habituando a não só pesquisar os preços e a oferta de alimentos, produtos de higiene e limpeza. Também estão preocupados em buscar referências dos produtos, serviços e das próprias lojas on-line para fugir de possíveis fraudes.
De acordo com a pesquisa da Boa Vista, para 20% dos entrevistados, a principal vantagem da consulta na internet é poder verificar a procedência e a qualidade dos produtos (checando especificações técnicas, origem, reputação do vendedor etc).
Para 18%, a vantagem é poder conferir depoimentos de outros consumidores como referência, antes de escolherem um produto ou serviço. E 3%, veem outra vantagem não especificada.
Os principais meios de pesquisa usados como referência antes de efetuarem a compra on-line são sites especializados em comparar preços e promoções e os próprios sites de busca na internet. Assim como os sites das marcas dos produtos ou serviços que estão interessados em adquirir.
TECNOLOGIA NOS PROCESSOS DE COMPRA
Questionados sobre suas expectativas quanto ao uso das novas tecnologias pelas grandes redes varejistas, 43% dos consumidores entrevistados esperam, principalmente, reduzir o tempo de procura dos produtos nas lojas físicas e economizar o tempo que gastam nas filas dos caixas.
Já 31%, por sua vez, dizem que as grandes varejistas podem utilizar a tecnologia para fazer com que entendam melhor um produto ou mesmo como utilizá-lo, ou ainda para permitir que experimentem novidades e lançamentos.
COMPRAS ON-LINE E FRAUDES
Indagados sobre como se sentem toda vez que precisam fornecer seus dados ao comprarem pela internet, 51% se dizem inseguros, contra 43% que declaram não ter problemas em dispor tais informações. Outros 6% dizem não fazer compras pela Internet.
Segundo 35% dos consumidores entrevistados pela Boa Vista, eles já foram vítimas de fraudes na internet. Outros 65% alegam não ter sofridos problemas neste sentido.
74% das fraudes envolvem o uso indevido do cartão de crédito, 20% à clonagem de documentos e 6% ao empréstimo do cartão ou dos dados pessoais a terceiros.
FONTE: Diário do Comércio