O Banco Mundial projetou hoje que o Produto Bruto Interno (PBI) peruano crescerá 4,2% no presente ano, no qual será o país com a maior expansão na América do Sul, num contexto de recuperação mundial e da região latino-americana. Além disso no seu relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, emitido em Janeiro deste ano, O Banco Mundial também estimou um crescimento da economia peruana de 3,8% para o ano 2018, e 3, 6% para o ano 2019.
Para este ano se espera uma ligeira recuperação da indústria peruana, a qual deixaria de cair logo de três anos consecutivos e fecharia o ano 2017 com um crescimento cerca de 2,2% , segundo o Repertório Econômico da empresa Xalca Consultores.Por setores, no ano 2017 os bens intermediários , marcam a tendência positiva da dinâmica industrial registrando um crescimento de 3,3% , seguido de bens de consumo que cresceriam 2,7% e bens de capital que cresceriam 2,3%.
Os setores mas dinâmicos da economia peruana no ano 2017 serão:
Construção: 6,3%
Mineira:5,9%
Pesca:17,5%
Comercio: 4,5%
O Ano 2016 ambos países subscreveram representação do seus respectivos governos, um Acordo de Aprofundar Econômico Comercial, Um acordo de entendimento para a Aceleração Bilateral do cronograma de redução das taxas alfandegárias no marco do Acordo de Complementação Econômica No. 58 (ACE No. 58) entre Peru e Mercosul, e um Memorando da Criação do Comitê de facilitação do Comercio Exterior entre ambos países.
Estes acordos se somam ao ACE No. 58 com o qual a relação econômica comercial se aprofundará, mas ainda semelhando-a a dum tratado livre comercio. Brasil, a nível latino-americano, é o principal parceiro comercial do Perú com um intercâmbio comercial que no ano 2015 superou os US$ 3 mil milhões e é o primeiro país do destino das exportações peruanas.
Ao nível mundial, no 2015, Brasil foi o quarto parceiro em intercâmbio comercial e oito no mercado de exportações, com vendas que se situaram em US$ 1,072 milhões, mesmo foi o terceiro país fornecedor de mercadorias pelo valor de US$ 1,932 milhões.
As relações comerciais entre Perú e Brasil se situam no Acordo de Complementação Económica No. 58 subscrito pelo Peru com Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, e Uruguai).
No ano 2005 e vigente desde janeiro do 2006. De acordo com o estabelecido no programa de liberação do ACE No. 58, a partir do 01 de janeiro de 2012 todos os produtos originários do Peru que se exportam a Brasil gozam do 100% de preferência taxas alfandegárias.
Além disso, 0 96% dos produtos que se importam desde o Brasil, à data se encontram livre de pagamentos taxas alfandegárias , quer dizer tem 100% de preferência taxas alfandegárias, e, o 4% restante se encontra em processo de desgravação, os quais terão 100% de preferência taxas alfandegárias a partir do 01 de janeiro ano a 2019.
O Instituto de Economia e Desenvolvimento Empresarial da Câmara de Comercio de Lima, informou que o setor mineiro peruano terá 43 projetos estimados em US$ 4,113 milhões. Segundo, esta instituição, 23 projetos serão a extração de cobre, cinco a projetos de ouro, quatro de potássio, quatro de ferro, três de parta, dois de zinco, assim como um de estanho e outro poli metálica.
O Diretor executivo da agencia de Promoção da Inversão Privada (PROINVERSION) disse que tem previsto adjudicar 16 projetos de inversão neste ano, os quais acrescentariam a US$ 4,077 milhões .
Para o ano 2018 se prevê a adjudica-os de 15 projetos por US$ 3,750 milhões, além disso o caso da linha 3 do metro de Lima com uma inversão de US$ 6,600 milhões , a qual poderia se adjudicar entre os últimos meses do 2018 o a início de 2019.
O portfólio incluem projetos sob a opção de inversões conjuntas entre empresas privadas e o governo e sem ativos por um monto de mais de US$14,400 milhões.
Espera se, além disso que estes projetos beneficiem a mais de 2,500 povos com conectividade de qualidade de faixa larga, se constroem mais de 950 km de estradas na serra central e mais de 190 km de vias ferras, assim como mais de 75,000 m2 de novos hospitais com equipamentos tecnológicos.
No período janeiro – novembro 2016, o volumem importado cresceu ligeiramente em 0,9% pelo incremento nas compras matérias primas e produtos intermédios (6,5%) em particular de combustíveis, óleos e produtos conexos (20,7%), também acrescentaram os bens de consumo em 0,1%.
Os principais países de origem de produtos importados foram China e Estados Unidos de América; entretanto diminuíram em 0,9% e 0,2% respeito ao similar período do ano anterior. Também destacaram os bens procedentes do Brasil, México, Equador e Corea do Sul.
Os principais países fornecedores de bens importados em novembro 2016, foram China com 21,8% . Estados Unidos de América 20,1%, Brasil 6,2%, Colômbia 5,3% e México com 5,2% do valor total real das importações.
China se localizou como o primeiro país fornecedor de bens importados em novembro 2016, entretanto desceu em 0,1% em nível reportado em novembro de 2015, explicado pelas menores compras de automóveis, entretanto cresceu a importação de telefones moveis redes sem fio elétrico, computadores, aparelhos de telecomunicações digital, entre outros.
O segundo pais de origem das importações fue Estados Unidos de América, com respeito ao volumem reportado em novembro 2015, acrescentou em 9,6% pelos maiores volumes importados de diesel, gasolina e outros combustíveis e automóveis. Finalmente, a importação procedente do Brasil ocupou o terceiro lugar, com uma variação de 16,3% pela maior aquisição de ônibus, tratores, caminhões e veículos diesel para transporte de mercadorias com carga acima de 20 toneladas, entre outros.
A atividade mineira contribui com o 14,4% no crescimento da economia nacional. Assim revela o Instituto Nacional de Estadística e Informática (INEI) no seu recente informe econômico.
No documento também indica que o setor mineira e hidrocarbonatos em novembro do ano passado registrou uma expansão de 15,38% em comparação ao nível de produçao de similar mês do ano 2015, ficando em alça por 21 meses sucessivos, impulsado pelo dinamismo da atividade mineira metálica que cresceu em 20,10%, sob a base da maior produção do cobre (33,89%) que lidera o crescimento do setor desde marco de 2015.
FONTE: Diário Gestion, Diário el Comercio Rumbo Minero