De acordo com a Pesquisa Perfil do Consumidor, realizada pela Boa Vista nos seis primeiros meses de 2019, 57% dos consumidores, independentemente de estarem ou não inadimplentes, deixariam de pagar primeiro as contas originadas por meio de boletos e carnês, assim como as demais despesas supérfluas, na hipótese de queda da renda familiar.
Em segundo lugar, com 33%, vêm os consumidores que primeiro deixariam de pagar as contas dos cartões de crédito. Por fim, 10% afirmaram que não pagariam empréstimos e cheques especiais.
Observando apenas os entrevistados adimplentes, 64% afirmaram que deixariam de pagar primeiro os boletos, carnês e despesas supérfluas. Despesas com cartões de crédito apareceram em segundo lugar (28%). Por fim, 8% não pagariam as despesas com empréstimos e cheque especial.
Considerando apenas os consumidores inadimplentes, os boletos, carnês e despesas supérfluas foram apontados por 46% como os meios de pagamento que deixariam de ser pagos em primeiro lugar. E 40% deixariam as contas feitas no cartão de crédito para depois. Empréstimos e cheque especial apareceram, por fim, com 14%. O gráfico abaixo contém os detalhes:
Motivo
Entre os entrevistados que deixariam de pagar em primeiro lugar os boletos, carnês e despesas supérfluas, independentemente de estarem ou não inadimplentes, 53% afirmaram que o motivo da escolha é o fato de poderem negociar a dívida posteriormente, e 47% por priorizarem outras contas.
Entre os que deixariam de pagar as despesas de cartões de crédito, foram observados os mesmos números. Por fim, no caso de quem deixaria as despesas com empréstimos e cheque especial para depois, 57% dos entrevistados poderiam negociar a dívida posteriormente, enquanto 43% priorizariam outras contas.
O que levariam em conta na contratação de empréstimo
59% dos consumidores em geral afirmaram que o principal fator que levariam em conta na hipótese de contratação de empréstimo para pagamento de dívida seria a taxa de juros. O valor das parcelas foi o segundo fator mais apontado, com 37%. Por último, 4% dos entrevistados levariam em conta o prazo de pagamento.
Considerando apenas os entrevistados adimplentes, 70% citaram as taxas de juros. 27% o valor das parcelas e 3% o prazo de pagamento. Já quando considerados apenas os consumidores inadimplentes, o valor das parcelas apareceu como o principal fator (52%), seguido da taxa de juros (44%) e do prazo de pagamento (4%). O gráfico abaixo ilustra os dados.
Metodologia
Pouco mais de 2.200 consumidores, segmentados em inadimplentes e adimplentes, responderam à Pesquisa Perfil do Consumidor realizada de modo online ao longo do 1º semestre de 2019 pela Boa Vista, em todo o território nacional. Os resultados consideram 2% de margem de erro e 95% de grau de confiança.
SOBRE A BOA VISTA
A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar os dados dos seus clientes em soluções para os desafios de empresas e consumidores.
Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores.
A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Por isso, Cadastro Positivo é na Boa Vista.
Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no site www.consumidorpositivo.com.br
Atualmente a Boa Vista é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação.
Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas.