A fatura chegou. Mais uma vez, os bons estão pagando a conta daqueles que não estão cumprindo as normas exigidas pelos órgãos de saúde e causando aglomeração na cidade.
Entendemos que o momento é delicado e estamos de absoluto acordo que a infraestrutura da saúde precisa ter capacidade para atender todos os cidadãos.
Porém, assim como afirmamos no primeiro lockdown, esta medida isolada não é a solução.
Estivemos na Prefeitura debatendo alternativas para evitar o Lockdown geral. O Lockdown noturno proposto afeta menos o setor produtivo; porém, é uma tragédia para o setor de bares e restaurantes.
Nossa posição é firme que, se as cidades ao redor não aderirem, esta medida tem que ser cancelada pois será ineficiente, gerando aglomerações nas cidades ao redor como aconteceu no primeiro lockdown.
Todo o esforço deve se concentrar em aumentar a punição sobre os estabelecimentos que descumprem as medidas e os cidadão que estão promovendo as aglomerações informais.
Junto com o Lockdown noturno, é necessária operação das forças policiais Militar, Civil e GCM para multar pessoas físicas e jurídicas que geram as aglomerações em festas clandestinas, encontros informais ou outros estabelecimentos.
Desde o início da pandemia, nossa entidade afirma categoricamente: o setor produtivo não é o vilão! Felizmente, este conceito está chegando, inclusive, até a área da saúde, e prova disso é a nossa campanha Comércio Seguro, em parceria com o Hospital de Base e apoio de mais de 10 entidades representativas de classe.
A vacinação está acelerada e acreditamos que, em pouco tempo, a situação será diferente. Mas, precisamos de apoio de todos!
Faça sua parte para evitar o fechamento total.
Evite os encontros informais, denuncie festas e estabelecimentos que não cumprem as normas, conscientize os mais jovens para evitar encontros e faça sua parte seguindo todas as medidas de segurança.
Mais uma vez, todos estamos pagando pelo erro de poucos.