Hoje, com as informações sendo consumidas tão rapidamente através de meios digitais juntamente à tantas formas de comunicação, tornou-se latente a necessidade de alma e personalidade em negócios para que se tornem sólidos e duradouros. Na era da tecnologia, as opções de compra se ampliaram juntamente à mudança de público-alvo, o comportamento e hábitos de consumo.
Considerado gênio dos negócios, Lucas Atanazio Vetorasso, estrategista do franchising, CEO do Grupo ATNZO, com mais de 1.400 franquias como clientes e Imortal da Academia Brasileira de Escritores, pontua algumas dicas de como entender as velozes e constantes mudanças de comportamento do público-alvo de uma marca, acompanhando-o nesta jornada sem perder espaço no mercado.
“As ações de marketing de dez anos atrás eram vistas de forma muito mais imperativa. Beba, Coma, Faça, Compre. Quase que uma tentativa de hipnose. Mas por que funcionava? A monopolização era muito mais fácil. Em relação aos dias em que vivemos, havia poucos canais de comunicação de grande alcance, realmente massivos”, explica Lucas.
Segundo ele, a força do antropocentrismo, ou seja, o homem como “centro” do universo tem impactado diretamente na maneira como negócios devem ser geridos. Hoje, dependemos muito mais da aceitação do público para o sucesso de um empreendimento. A gestão deve ser voltada para a adequação e entendimento de quais são os desejos, valores, aspirações, aceitações e rejeições do público-alvo desejado. Não é à toa que as campanhas de marketing passaram de imperativas para “Beba o sabor da felicidade”, “Amo muito tudo isso”, entre tantos outros exemplos com foco no intangível.
Confira algumas dicas para melhor entender o marketing do século XXI.
Hoje o foco é em pessoas
Foco no “p” de Pessoa. Nunca antes esteve tão latente que é o público-alvo que transforma pequenas marcas em grandes e vice-versa. Antes, uma pessoa insatisfeita era capaz de influenciar mais dez e atrapalhar o crescimento de um negócio. Hoje esse número pode ser multiplicado por cem, mil ou mesmo dez mil e tudo muito rápido. O poder dado pelas redes sociais acaba ajudando pequenos empreendedores a criarem consumidores fiéis mais rapidamente, mas também é capaz de difundir críticas e expor situações que trarão risco ao crescimento de seu negócio não somente em uma proporção maior, mais em um tempo muito mais veloz. Por estes motivos, a dica é: Nunca foi tão verdadeira a máxima “o cliente tem sempre razão”, mesmo quando ele não tem.
Conhecer o público-alvo é básico!
Sim, conhecer o público-alvo é como conhecer a palma da mão. Negócios são estratégias. “Há algo que sempre falo às minhas equipes e clientes: Seu negócio não é o que você vende, mas sim para quem você vende. Para quem!”, conta Lucas. O estrategista dá um exemplo da diferenciação de público-alvo: Uma pesquisa realizada por institutos de estudos mercadológicos nos EUA e Canadá, ouviu cerca de mil pessoas respondendo a seguinte pergunta: “Você se lembra de uma experiência de compras nos últimos seis meses ou menos que tenha sido particularmente ótima, no sentido de que essa experiência lhe tenha dado prazer e o tenha surpreendido de algum modo?”. Devido à extensão da pesquisa e das respostas, é possível resumir da seguinte maneira: Clientes entre 18 e 30 anos focam na experiência, ou seja, um drink especial, um produto exclusivo, um local novo, entre tantos outros possíveis exemplos. Já clientes entre 30 e 50 anos, focam no atendimento.
Todo consumidor já se sentiu mal em um local onde o atendimento deixava a desejar. Consumidores mais exigentes não costumam dar segunda chance. Portanto conhecer o público-alvo e se esforçar para atender as suas expectativas, é fundamental.
Não tenha medo da mudança
Ter medo de mudança é se fadar ao fracasso. O mundo não anda mais, ele corre. Alguém ou alguma coisa irá mudar um negócio, então é melhor que seja o próprio negócio. Uma visão focada no cliente ajudará uma empresa a identificar problemas rapidamente e entregar mais valor. Lucas Atanazio aconselha fazer constantemente a pergunta: O que meu negócio oferece que o dinheiro não pode comprar? Segundo ele, é este o foco principal deste novo marketing.
A mudança ocorre de dentro
Gestão participativa, holística e inteligência coletiva. Com certeza são termos muito ouvidos ultimamente. A mudança de comportamento de público-alvo não é apenas mudança de hábito de consumo. São envolvidos fatores culturais, tecnológicos e educativos. É uma nova geração! Novos consumidores escolhendo como querem gastar seu dinheiro. Tendo como premissa que a mudança comportamental envolve toda uma geração, funcionários e colaboradores fazem parte desta vicissitude. É aqui que entra a nova forma de gestão. A gestão participativa na empresa pretende promover o conceito de colaboração e cooperação integral. Estimular que todos os funcionários contribuam com suas ideias, liberdade que aumenta a motivação e comprometimento de todos, além de tornar o ambiente fértil em soluções inovadoras.
“Espero que tenha ajudado com estas pequenas e iniciais dicas, dentro da amplitude do tema, para que as empresas observem e entendam seu público-alvo, aumentando consideravelmente suas vantagens competitivas em meio ao mercado”, finaliza Lucas Atanazio.