Indagado sobre as primeiras medidas e declarações econômicas oferecidas pelos ministros nomeados pelo governo interino de Michel Temer, o presidente da Acirp Paulo Sader afirma que há boas expectativas de que o ambiente econômico ganhará novas características, mais amigáveis para que o empresário faça sua parte na tarefa de promover o crescimento do país, de criar riquezas e recuperar a confiança geral da sociedade em dias de prosperidade que substituam a perplexidade que vigorou nos últimos meses.
A decisão de primeiro cortar na carne do próprio governo, buscando enxugamento e eficiência da máquina administrativa para acertar as contas públicas, é aprovada pelos empresários.
“Entretanto, a proposta de aumento da carga tributária para fazer o necessário ajuste fiscal não tem nosso apoio! O peso dos tributos sobre a atividade produtiva não se reduziu! Era excessivo antes, continua agora! Não houve nenhum alívio neste aspecto! Não há como tolerar, de qualquer governo, especialmente num momento grave de paralisia da atividade produtiva, mais um ônus tributário!”
Segundo Paulo Sader, se o Governo garantir ao empresário um ambiente propício para trabalhar e gerar renda, consequentemente haverá aumento de arrecadação decorrente do crescimento da economia, num círculo virtuoso. “A Acirp participou ativamente, dentro de sua área de competência, das mudanças em curso e continua trabalhando para que os empresários tenham condições de colaborar com a recuperação do país! REPUDIAR a proposta de recriação da CPMF e o aumento da carga tributária tem este objetivo. CPMF, NÃO!”, afirma o presidente da Acirp.