O Observatório Nacional de Segurança Viária, inspirado na Década Mundial de Ações pela Segurança do Trânsito, ajudou a idealizar uma ação que correspondesse a sua missão de ser catalisador da sociedade brasileira nos assuntos relacionados à segurança viária e veicular. Imbuídos deste propósito deu-se início em 2014 ao Movimento Maio Amarelo, que tem como objetivo unir a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada para “Juntos fazer mais por um trânsito seguro”.
2015 foi um marco para o Maio Amarelo em todo o mundo, com inúmeras conquistas, adesões em mais de 20 países, e participação maciça de toda sociedade: cidadãos, empresas, entidades, órgãos públicos e privados, unidos em prol de prol de um trânsito mais seguro.
O Maio Amarelo provou que é possível ocupar todos os espaços em favor do trânsito: as ruas, as empresas públicas e privadas, associações, campos, estradas, a mídia e demais organizações. É esse cenário de ampla mobilização que devemos repetir em 2016, com o desafio ainda maior de ampliá-lo junto a todos aqueles que protagonizaram os esforços e iniciativas do Movimento no ano passado.
O objetivo do movimento é uma ação multissetorial, envolvendo a participação do Poder Público e da sociedade civil para colocar na pauta das discussões o tema acidentes de trânsito. Mais do que chamar a atenção da sociedade sobre os altos índices de mortes, feridos e sequelados permanentes no trânsito no Brasil e no mundo, a intenção é mobilizar órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações, sociedade civil organizada para, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude da questão dos deslocamentos mais seguros.
Em 2015, segundo ano da mobilização, o Maio Amarelo registrou números impressionantes: a adesão de países saltou de sete para 23 nações. Hoje, já somos mais de 30 mil apoiadores cadastrados no site do Maio Amarelo. São mais de 700 organizações nacionais e internacionais engajadas ao Movimento para reduzir a violência no trânsito.
Mas essa ampla mobilização só foi construída porque a sociedade atendeu ao apelo de mudar o cenário de milhares de mortos e sequelados deixados pelo trânsito, se envolvendo de forma irrestrita nos trabalhos, atividades e iniciativas de conscientização.
Por que maio?
Foi em 11 de maio de 2011 que a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e pediu uma força tarefa junto aos países membros dessa entidade para convergirem esforços até 2020 ao tema multidisciplinar que é o transito e suas consequências, que engloba saúde, educação, transportes, entre outros.
Na carona no sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “MAIO AMARELO” promove atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
A adoção do laço amarelo como símbolo do Movimento vai ao encontro da necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamentos preventivos para não se tornar a próxima vítima, agravando as estatísticas, os prejuízos e perdas sociais.
Vale ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação. NÃO É UMA CAMPANHA. Cada entidade/empresa pode utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto ao longo do ano, nas suas atividades educativas, que devem ser permanentes.
Para facilitar o trabalho de cada apoiador, a Coordenação do Movimento disponibiliza às entidades/empresas um Manual do Movimento. Basta acessá-lo no site do Maio Amarelo ou este link: http://www.flipsnack.com/observatorio/manual-do-movimento-maio-amarelo.html
A motivação para o Movimento MAIO AMARELO surge da urgência de frear a violência no trânsito em todo o mundo, frente ao notório – e triste –reconhecimento sobre os impactos negativos da violência no trânsito para todos os setores da nossa sociedade e consequentemente todos os cidadãos.